segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

As despedidas, com as sobrinhas!

Quem conhece a relação, sabe que eu e as minhas sobrinhas somos demasiado unidas! Pois bem, desde sempre tive uma relação bem interessante com elas! Desde cedo começámos a ter um ritual de comermos crepes e contarmos segredos. Como são gémeas, há sempre uma que tem uma personalidade mais forte que a outra, e no ano passado a "mais fraca" tinha grandes problemas de auto-estima e de se fazer entender. Ao notar isso, fiz um novo dia, "dia do filho único". (In)felizmente são gémeas e andam sempre juntas e normalmente não fazem coisas que agrade às duas, fazendo com que uma ficasse sempre a perder. Li esta ideia, e achei o máximo. No inicio, ouvi criticas da mãe dizendo que não tinha lógica, mas a verdade é que com o passar dos tempos notei um avanço. A mais desenrascada continuava igual e sem problemas. Mas a mais atadinha, começou a escolher restaurantes, menus e até contava as aventuras sem a outra a interromper. As duas adoram ser filhas únicas por um dia. nos últimos tempos, não temos feito, e nas próximas semanas está tudo muito apertado, mas claro que vão ter a despedida especial que tanto merecem.
Sei que com a minha partida, perdem um grande equilibrio na vida delas. Tenho plena noção, que devo ser a pessoa mais rigida para com elas, mas também tenho a noção que sou eu que as deixo sonhar, imaginar e serem crianças.

3 comentários:

  1. Normalmente os pais de gémeos, ficam sempre de pé atrás com a iniciativa do filho único. Eu acho uma excelente ideia, e como tenho primos gémeos, já o fazemos á algum tempo (agora menos porque não vivem cá). Com os nossos resulta na perfeição, e fico contente de ver que o mesmo acontece com as tuas princesas. Porque chegam aos pares, mas são uma de cada!! ;)

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  2. Ah e outra coisa, como é que elas estão a reagir, e a gerir o sentimento??

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  3. A Carolina chora só de falar...mas diz que vai lá visitar-me e que vendo bem não é assim tão longe! LOLOL (parece-me que quer animar-me)
    A Nana...nem comenta, até acho que só vai mesmo entender quando deixar de me ver. Expressa de outra maneira. Diz por exemplo "então quem é que vai passear connosco?" ou algo assim...

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