quinta-feira, 28 de abril de 2016

Gus iniciou os acidentes

Ontem recebi duas fotos no meu telefone com a seguinte mensagem

"mãe, o Gugu caiu, mas está bem."

 Liguei de imediato a perguntar se era grave e se era preciso ir buscá-lo. Não era preciso, ele estava bem, se houvesse alguma alteração que me informavam.
Fica aqui a prova da primeira "partidela" de cabeça do Gus, a costela dos Pimenta.

Nesta foto, é a prova da costela Turbulento, o drama, o horror!!!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Quando um amigo se vai embora

Reconheço que sou uma pessoa de poucos amigos. Os meus amigos, são de sempre e para sempre. De vez em quando lá aparece um ou outro que conquista o meu coração e passa para a pasta dos amigos. São poucos, e nos últimos tempos tive a maior decepção de sempre, por isso, prefiro mesmo poucos. Daqueles que só eles sabem da minha vida, da minha casa, do que eu vivo e como vivo. São poucos.

Em Portugal tenho os meus amigos, aqueles que sei sempre onde ir. O que falar, o que rir, o que gozar. São os meus amigos. Não são assim tão poucos, são seleccionados para serem meus amigos. Dificilmente entra um amigo novo no meu mundo. Os que entram, é porque de facto têm algo de especial.

Ora, aqui, neste país temos o melhor de dois mundos. Se é um facto que as amizades crescem mais rápido, também é um facto que a grande maioria não presta. É verdade. Tenho muita pena em dizer isto (ou pode ser azar) mas a grande maioria de portugueses não presta. Uns não são boa gente. Sei que custa ouvir isto, mas ser boa gente é muito mais que uns sorrisos e andar de bar em bar com muita gente, fazer viagens e ser cool nos restaurantes.
Há uns anos um amigo foi embora, e para mim foi um grande golpe. Um sentimento de abandono com tristeza. Senti uma injustiça tremenda neste abandono, que não merecia. Um ano depois, fui literalmente atroiçoada pela pessoa que menos suspeitaria (mais uma dura lição), fiz o luto e a pessoa morreu para mim. Morreu na importancia, na necessidade que tinha em estar com ela. Não morreu na minha memória do que ela fez (faz)...(e o universo irá encarregar-se-á de a castigar)
Com o passar do tempo ele regressou, e se no inicio pensei que seria uma alegria ele voltar, rapidamente percebi que nada seria como antes. Talvez porque não tem tempo, talvez porque se dá com pessoas que não conheço (e ainda bem) ou simplesmente porque se dá com a pior pessoa que pode existir. Somos amigos é um facto, mas não sei lá muito bem como. Estamos separados, mas sabemos que podemos contar um com o outro. É uma amizade mais separada.
Isto tudo para dizer que há umas 2 semanas outro meu amigo, a pessoa mais próxima de mim. A pessoa que me leva pregos, e que faz jumma todas as sextas comigo. o meu amigo que me traz theramed. O meu amigo que toma muitos pequenos almoços comigo e que vou contando tudo a ele foi embora. Não de Moçambique, mas para muito longe. Fazendo com que estejamos raramente juntos. Se me custa? Custa mesmo muito, afinal tenho um grupo limitado de pessoas aqui, e qualquer baixa é afectada. Com este meu amigo, sei que não me vou aleijar. Ambos fomos vitimas da bruxa má de Moçambique, ambos ficamos chocados em como fomos enganados e ambos passamos juntos pela decepção da coisa. Ambos sobrevivemos, e ambos já gozamos com as coisas. E o melhor disto, a nossa amizade ficou mais forte com isto! Também sei que ele foi para uma coisa melhor, mas não me deixeo de sentir egoista e de o querer perto de mim, talvez por segurança, talvez para não me sentir sozinha, não sei. Sei que neste momento sinto-me sozinha, e ele faz-me tanta falta.

À Alzira

Hoje fazes anos.
Sabes há quantos anos não celebro contigo este dia? Há 4 anos. É assim, uma amizade mantida à distancia.
A nossa amizade é assim, para sempre, independentemente dos dias que deixamos de nos falar. Estamos presentes em todos os momentos, mesmo que seja via por telefone.
Adoro-te. Mesmo quando defendo o Bruno, mesmo quando mimo o Gui e tu refilas, ou quando tu perguntas pelo teu afilhado dando sempre um carinho mesmo superficial.
Contigo, sou sempre eu. Como me conheces bem!!!
Com 35 anos, e uns 29 anos de amizade somos assim, com tanto que já passamos uma com a outra, tanta cusquice que contámos, tanto gozo, tanta melancia espalhada, tanta ilha das barbies feitas, tantos queques comidos, tantos sorrisos, tanta camisa de quadrados horriveis, tantas lágrimas, tenho a certeza que seremos sempre amigas. Cada uma a refilar com a outra, bem velhas, mas sempre amigas. Sabes como sei isso? Porque esperas sempre por mim, porque chegas a minha casa passado um ano de não me veres e parece que estiveste lá no dia anterior.
Adoro-te Alzira!

Se precisava de escrever isto? Pois claro que não. Mas mereces, isto e muito mais!

Parabéns minha amiga!!

Ps- agora imagina uma foto nossa com 10 anos, a bater palmas no fim dos parabéns....sou eu. Yeeeyyyyyy

(espero que te estejas a rir com esta foto...)

segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril

Sempre celebrei. Sempre me vesti de vermelho. Sempre adorei este feriado. Fui educada a celebrar a liberdade.
Hoje, em Maputo, esse feriado passa ao lado de quase todos os que me rodeiam. No entanto, fiz questão de celebrar. Não andei de vermelho, não andei na rua, mas fui celebrar este dia.

Dia 25 de Abril tem algo que me cativa. Que me emociona. Que me faz sonhar.
Hoje e sempre é o nosso dia. O dia em que nos conhecemos. Se já adorava este feriado, agora é especial.
Parabéns a nós!