segunda-feira, 29 de abril de 2013

E as férias vão ficar marcadas por...

Queijo fresco. Já tive várias refeições com queijo.E as saudades que tinha deste sabor simples.

Amigos

Apesar de pensarem que estou muito sociável, esta semana não se deixem enganar, continuo igual.

Sendo assim, só alinho nesta confusão de cafés, almoços, saidas, e jantares, e afins, porque estou cá 6 dias...senão ouviam um "epáaaaaa não me está a apetecer"

Portanto não pensem que me iluminei...continuo a mesma!

Por isso, aproveitem esta onda de "boa pessoa" por uns dias, que em agosto volto ao meu anti, renovado.

Aquele abraço,

Vanessinha
Nessa
Vanessa
Muh Muh

E outros tantos nomes que por aí passam

As modas daqui

Parece-me que há uma tendência Fanshionista por estes lados, tanto masculino como feminino.

- Há a moda (horrivel) dos vestidos sem costas, prevendo um verão com muita coisa à vista como por exemplo soutien.
- há a moda dos calções minúsculos (que adoro) com meias de vidro a verem-se as costuras... nem comento esta última parte.
- e não gosto daqueles sapatos altos e gordos...parecem umas patas.


Mas bonito vai ser, ver pernas gordas (como eu, que as tenho) com os calções reduzidos, uma coisa bonita!!!

sábado, 27 de abril de 2013

E as bolhas...

As bolhas de andar de sapato fechado apareceram.

É um prazer viver assim.

A simplicidade das coisas

Acordar, e ter as sobrinhas a cravarem para estudar com elas.
E pronto, não preciso muito mais.

Só o Ar aqui e era perfeito. Mas pronto. Em Agosto estaremos cá todos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

E a surpresa do ano vai paraaaaaaa

mimmmmm,

que apareci cá em Portugal hoje.

Foi surpresas aos pais, às meninas aos sogros, e aos cunhados e meninos.

E ganhei o dia.
Já chorei tudo, agora é pensamentos positivos.

Agradecer à Marta e João, os grandes cúmplices desta aventura que comelou ontem quando comprei o bilhete às 17h.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

E hoje também é o nosso dia...

E admito, esqueci-me!!!

Esqueci-me do nosso aniversário!

E fazemos 9 anos.
E nem parece, não é!?

És especial para mim, e tu sabes disso! Não há palavras que descrevam o que sinto por ti!
Que venham mais, e sem eu me esquecer!

O dia de hoje


Hoje é o dia da liberdade. O dia de termos esperança, o dia dos cravos, o dia de andar de vermelho. Hoje é dia de irmos para a rua e gozarmos a nossa liberdade.

Porque sempre adorei este dia, e fui educada a respeitar este dia.
Hoje é o dia que devemos pensar o que foi feito, e para mim, só a questão de termos liberdade para mim é tudo.



Amor é...

Receber isto no Facebook (dos doidos que se juntaram)

 Com isto "Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro." and you were in ;)


Obrigada a todos. A sério. Nem tenho palavras. Gosto de vocês, assim como se tivéssemos estados estes anos juntos.

(Obrigada a Rah ,  Nádia, Susana, ao Pedro,  Daniela,  Teresa e à Lili) Agosto lá estaremos!!!

Sobre o melhor trabalho do mundo

Ontem foi uma movimentação de informações.

Acho que toda a margem sul se juntou e decidiu enviar pedidos para todos os conhecidos.
O João ainda está na corrida. Está como finalista e precisa de contactos, de conhecimentos, para que possa ter uma oportunidade.

Vamos lá ajudar, pensar positivo. Há quanto tempo que não temos nada assim, um "ajuntamento" positivo.

Vão ao facebook e ponham o vosso "like".

A chorona que há em mim

Ontem um grupo de amigos juntou-se (aqueles doidos do 9ano que se uniu todo)...

E nem eram muitos, mas ao falarmos todos via skype, todos a celebrar, com direito a brinde a mim e tudo, todos giros e bem dispostos, apareceu a saudade.
E o que eu fiz?! Chorei. Chorei mesmo!

E pronto, garanto que dentro de dias restabeleço as minhas energias e deixarei de ser uma lamechas.


(foto tirada por eles, para mim)

Obrigada, é bom saber que não mudaram e que ficaram sensibilizados por eu estar assim, meia triste. São mesmo uns porreiros.
E daqui a 90 dias garanto que não faltarei ao convívio  e terei muitas refilices, piadas e sorrisos, porque afinal sou assim!!!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Caros compatriotas portugueses

Lá porque estamos em África, não significa que se tornem uns selvagens a conduzir.

Vamos lá voltar a ser civilizados, por favor.

O melhor trabalho do mundo

João  conseguiu ficar finalista ao concorrer para a função. Conheço o João há muitos anos e é com grande orgulho que sei que ele pode ganhar, ele tem todo o espírito de aventura e realmente pode fazer algo para promover o turismo.

O João precisa de ficar "conhecido", de ter apoios, que falem dele, e que até possa ir à televisão.
Bem sei o que o meu pequeno blog não fará isso, mas com a ajuda de todos poderemos fazer com que ele seja falado.

Aqui está o link para verem: O João no melhor trabalho do mundo


Vamos lá ter um Português a representar o turismo da Austrália.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia do Livro

E não é que recebi mesmo muitos?!

O dia do livro sem eu saber, foi especial.

Ju obrigada mais uma vez

Dia do Livro

E não é que recebi mesmo muitos?!

O dia do livro sem eu saber, foi especial.

Ju obrigada mais uma vez

Coisas que continuo sem perceber

Vivo num país sujo. As ruas são sujas, os passeios estão destruídos (em grande parte), há lixo espalhado, porque não há contentores, e os que os há, são queimados ou estão destruídos. Não há uma educação do "lixo no lixo".
(quem haveria de dizer que esta cidade já ganhou vários prémios no passado como "jardim de áfrica")

Há sempre uma poeira no ar.
Muita gente não consegue tomar um banho diário. Há gente a tomar banho em água suja e a lavar roupa nessa mesma água. Temos água contada, e quem não tem depósito tem a vida estagnada por umas horas.

E continuam a chatear-me com a pó que o meu carro tem. Hoje disseram que o meu carro estava MUITO sujo, porque tinha as marcas da chuva.
Só respondi, que com a falta de água que aqui temos, devíamos poupar e gastar em actos melhores do que lavar carros. 

Não entendo e pronto.

Sobre as boas pessoas

A Ju, que na vida real tem nome de princesa dos nossos sonhos, ofereceu-me uns livros, e enviou para moçambique.
Na altura agradeci, e sinceramente acho o gesto muito bonito.
Continuo a dizer que da Ju, só conheço o blog, e soube agora onde mora (pela morada da encomenda), não sei a sua cara, mas garanto que precisamos de mais gente como ela.

E como prometido, seguem as fotos:

Os livrinhos

E já na estante, do lado dos "não lidos"

Ju, muito obrigada mesmo. Fizeste-me sorrir hoje. 
Acho que todos já sabem, que acredito mesmo que existe boas pessoas, e a Ju é um exemplo. Sim, (Rui BACUZ) acredito MESMO que há pessoas a mostrar generosidade sem querer nada em troca. Acredito, e só assim poderei ser feliz, a pensar que existe boas pessoas.

O meu obrigada a ti, Ju.

Ofereço...

Uma dor de cabeça, com duração há mais de 12 horas.

Alguém quer?!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Quero ser positiva

Mas neste momento estou no limite de ir a Portugal.
E o que me separa do ir ou não ir?! 30mil meticais.

E se no lado controlado e organizado, digo "não pode ser". No lado emocional digo "quero ir e nem quero saber"

E ando assim, triste e pensativa. Só porque estou no meu limite de querer ir embora por uns dias. Só isso. Porque saber que ainda faltam três meses é demasiado para mim, e isso deixa-me assim, chorona e sensível.

As leituras

Acabei este livro, e já tinha aqui dito que é maravilhoso. É raro encontrar um livro que me deixe imaginar, rir, sofrer, e visualizar todo o cenário. A escrita é realmente mágica, de tal maneira que já tenho mais 2 livros do autor.


Iniciei agora outro, com 1000 páginas, é intransportável. Tem um registo difícil de ler, tem muita descrição e não me cativa. Para piorar, tem referencias bibliográficas difíceis, tem teologia, tirando toda a piada da leitura. 
Ler um livro enorme e pesado, não me cativa. E este piora, porque a escrita não é de todo o meu gosto. Tem muita descrição, não tem pontuação e tem folhas inteiras com frases que não acrescentam nada à história.







A música do dia



Para um bom astral, é ouvir isto logo de manhã!

domingo, 21 de abril de 2013

Do Fim de semana

Ora bem,
Foi almoços fora, foram petiscadas, foram exposições, foram esplanadas.
Foi passear em centros comerciais a ver se a chuva abrandava.

E choveu, choveu mesmo muito.

Nós fizemos tudo. E ainda falta o último convívio, ver o jogo da época (dizem eles), por mim, era ficar sossegada, porque ver jogos de futebol, é coisa que vou, mas não faço questão.

Da exposição que fomos, era sobre "arte em bicicletas", infelizmente não tirei o nome dos artistas.

 A minha favorita

A segunda favorita


as outras....(também giras)


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dá que pensar

Ontem ouvi isto.

"o problema dos portugueses, é que a maioria não vem investir, vem para trabalhar, e isso nós temos cá"

De facto, tenho de concordar com isto. A grande maioria é trabalhador, não investidor. Não investidor, no sentido verdadeiro. Mas há um outro lado, a maneira como vivemos, como compramos, como recuperamos as casas, ou ainda o nosso método de trabalho, pode ser visto como um investimento. Ou estarei errada?

Nessa a pizzeira

Bom, fiz a pizza. Deu para 2 pizzas, mais um pão com chouriço.



(e não compensa, mas que estava boa, lá isso estava)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

E continua

22.57 - e continuo a trabalhar.
Neste momento deixei de ser produtiva.

E tenho uma espécie de torçolho. Não sei se é. Dói como dizem, e tenho a pálpebra inchada.


E amanhã tenho outro dia assim.

Se vejo o fim-de-semana, juro que nem acredito.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

pffff

E o trabalho que hoje não acaba, ein?!

As minhas sobrinhas

Ontem ao falar com a minha cunhada, dei por mim a pensar nas saudades que tenho das minhas sobrinhas.
Às tantas chorava, e só pensava que falta pouco para estar com elas. Mas as lágrimas continuavam a cair, como se precisasse de aliviar esta pressão.

Penso que todos já perceberam a ligação forte que tenho com elas. Não sou mãe delas, porque não precisam, sou a Titi. E desde cedo aprendemos a estar umas com as outras e a compreendermos-nos.

Sei que com a minha distância elas sofrem, sentem a falta, mas nunca falamos sobre isso. Mas, chegou a um ponto que  as saudades já são de tal maneira que não dá para quantificar.
Quando saí de Portugal deixei-as crianças de 11 anos, e agora vou ve-las com 13anos. São adolescentes, e num anos e meio perdi tanta coisa.
Tenho saudades da nana me chamar Titiii, com entoação no último I, e com o som sempre da mesma maneira esteja eu ao lado dela ou do outro lado da casa. Ve ver a Carolina a abanar a cabeça quando faço algum disparate. De chamar a atenção a Nana para não correr em casa. De ver a Carolina sempre com os meus pijamas, e de fazer questão de dormir na minha cama, já  a Nana não abdica da sua cama, e de refilar com todos quando acorda.
Tenho saudades de comermos crepes de de contarmos os segredos. De sairmos e termos o dia do filho único. De passear na rua com elas e notar que todos acham que sou mãe delas, mas que a Nana é muito diferente de mim e de eu dizer que sai ao pai, e dos risos que vem dai.
Saudades de dizer à Nana que ela é especia, sensivel, e que é inteligente, mesmo quando o cérebro mau está ligado.
Sinto a falta da minha Carolina, que é igual a mim, que até assusta, e que só em olhares conseguimos ver o que sentimos.
De ver a Nana, a escolher cores escuras, o meu orgulho, uma vez que a mãe sempre vestiu cores claras. E de a Carolina ser a menina  atinada de nós as três.
De poder sair com elas, ir a exposições, a restaurantes, de fazer festas, de poder conversar, de poder refilar, de ensinar, de sensibilizar, de ver televisão, ou simplesmente estarmos juntas, é isso que mais sinto falta.
Tenho saudades de ver o tom carinhoso com que elas falam com os meus pais.
Tenho saudades das surpresas, como eu aparecer na escola, ou no geres, ou irmos acampar de surpresa. Sinto saudades delas, e neste momento as fotografias não me chegam, preciso delas, do cheiro dela, da pele delas, do riso delas.
São as minhas sobrinhas, as minhas meninas, sem elas tenho a certeza que seria uma pessoa pior. E nós as tres aprendemos tanto umas com as outras. Chama-se a isso Amor, e ao Amor não podemos quantificar, apenas sentir.

E vendo bem, faltam três meses para nos vermos. E eu só peço isso, que o tempo passe bem rápido, pelo menos stres 90 dias, depois pode abrandar assim para metade.

terça-feira, 16 de abril de 2013

A forreta que há em mim

Em Portugal, fazia as pizzas em casa. Saia de facto muito mais barato.

Aqui uma pizza, e atenção que é boa, custa cerca de 300 meticais.

Eu, ao fazer em casa:
- massa - 21mts (que dá para 2 pizzas)
- polpa - 85mts (vai dar para outras refeições)
- atum - 33mts
-queijo ralado - 122mts (não não me enganei, por 400g)
-ananás em lata - 75 mts (que também sobra para outras coisas)

Isto sem contabilizar o tempo, e a luz.

Ou seja, fazer pizza caseira não compensa.
Compensa sim, que é nosso caso, fazer 2 pizzas. Aí sim, ficamos a ganhar.

O Comentador Sócrates

No Domingo, decidi ouvir o senhor. Acho que não acrescenta nada, que não é um comentador, que não dá a sua ideia.
Mas o que mais me impressiona é que o homem, mexe a testa, mexe a linha das sobrancelhas, mas olhos, os olhos não têm qualquer brilho, qualquer expressão.
O que me faz pensar, aquele homem não é feliz. Sim, acho mesmo que o Sócrates não é feliz. E faz-me confusão.
Aqueles olhos dizem "não acredito no que estou a dizer", e por isso deixa-me incomodada!

Bem sei que este politico fez mal ao país, roubou mais do que devia, e que por isso todos o odeiam, mas o que me custa mais ver é que este homem sabe o ódio que todos temos por ele.

E está velho, já notaram!?

A simplicidade das coisas


Café bem tirado, pastel de nata quentinho.

Mas é preciso mais que isto?!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O mundo ainda tem gente boa

Tem mesmo, e é ao saber destas histórias que acredito que as pessoas têm uma capacidade de se ajudar, uma solidariedade que emociona.
Há umas semanas soube da vida do Joel por aqui, é uma reportagem longa e impressionate, que mexe com os nossos sentimentos, e que acabamos por dizer "tenho de ajudar".

"
A casa era fria. Gelada. Filipa já se tinha queixado dúzias de vezes. Que tinha os pés frios. E as mãos. E o nariz. Que andava sempre constipada. Joel, o marido, sabia que era tudo verdade mas foi desvalorizando o assunto. Até que ela engravidou. Uma grande alegria. E então, sim. Já se justificavam as obras para tornar o T2 em Canidelo mais quentinho. «Fomos ao banco e requeremos um crédito para obras. Pedimos trinta mil euros. O processo foi-se desenvolvendo todo, veio a engenheira fazer a avaliação, e o meu gestor de conta disse que estava tudo muito bem encaminhado, que o crédito estava pré-aprovado e iam só tratar da burocracia para se assinarem os papéis.»
Joel Aguiar, 27 anos, tinha acabado de herdar algum dinheiro pela morte do pai e, ao receber as boas notícias do banco, decidiu avançar com as obras. Mandou vir os homens que costumam trabalhar com ele no negócio da restauração de casas e puseram mãos à obra. Partiram paredes. Portas. Janelas. Arrancaram o chão. Um dia, precisamente o dia em que o FMI entrou em Portugal, Joel estava no telhado a remover as telhas quando o telefone tocou. No visor do telemóvel, o número do banco. Atendeu e, do outro lado, a voz condoída do gestor de conta: «Venho dar más notícias». Joel sentou-se. «O crédito voltou para trás. Foi recusado.»
Faltam as palavras para descrever o que sentiu nesse momento. Estava no cimo da casa esventrada, com o céu por cima da cabeça e a escutar o barulho da destruição que os homens das obras iam fazendo, em baixo. Olhou para as nuvens, incrédulo. Não sabe quanto tempo esteve assim, imóvel, numa conversa muda com Deus. Tinha gasto parte do seu dinheiro, tornado a sua casa inabitável, estava a viver com a mulher e a bebé (que entretanto nascera) na casa dos sogros, e agora o banco recusava o crédito que parecia praticamente certo.
A obra parou, Joel e Filipa ficaram sem dinheiro para a concluir ou para comprar uma nova, tiveram de ficar a viver com os pais dela. Puseram a casa à venda, mas ninguém a quis comprar. Filipa engravidou novamente. Mudaram-se para a casa da mãe dele, onde vivem há 8 meses. A Leonor tem 1 ano e meio. A Laura tem 3 meses. Joel sente-se encurralado: «Sempre trabalhei, sempre fui independente. Nunca quis viver em casa de ninguém. E agora estou de mãos e pés atados.»
Foi assim que, certo dia, em desespero, decidiu criar uma página no Facebook: «Querem ganhar uma casa? Adiram ao evento». A ideia é tentar angariar cinco mil pessoas que se disponibilizem a dar vinte euros para entrar num sorteio: «O vencedor ficará com uma moradia térrea inserida num terreno de quatrocentos metros quadrados, a cinco minutos da praia de Salgueiros, por vinte euros.»
Joel Aguiar não sabe se o evento vai dar em alguma coisa, mas espera que sim. Afinal, ele só queria tornar mais quente uma casa gélida, para receber um recém-nascido. E agora só quer voltar a ter um teto para poder viver com a mulher e as filhas. E deixar a casa da mãe, que já é tempo." (copiado do blog)

Fiz a tranferência e enviei uma mensagem a dizer que não queria participar no sorteio e que para mim, a casa deveria ficar para a familia. Como eu, fizeram umas quantas pessoas, que para além de ajudarem, abdicaram o tal concurso.

Esta semana fiquei a saber que o Joel, o senhor que está com grandes dificuldades, decidiu dar todo o dinheiro que já tinha juntado, à mãe do Rodrigo, para que ele possa ter outros tratamentos no exterior. Segundo o Joel, uma vida vale mais do que uma casa.

Agora digam lá, se isto não é ser boa pessoa, uma pessoa com que merece tudo, um pessoa com um fundo mesmo bom, não sei o que é.

Informação Pública

Há uns meses falei deste Hostel.

É com muito orgulho que vejo uma amiga a sair-se bem, que não se lamenta, e que sempre que lhe pergunto como é que está, não me vem com os dramas. Ela mexeu-se. E fez um hostel.

É visitar, passar lá uma noite, pelo menos.
Eu já tenho uma noite reservada para Agosto, e não, não é gratuita, porque os amigos ajudam, e ajudar é fazer publicidade e pagar a despesa.
Para os próximos meses estão reservados mais avanços e modernices, mas é preciso ir, ficar lá e falar do espaço.

Podem fazer a vossa reserva por aqui ou aqui

Do que estão à espera?!


Nessa a Gourmet

Crepe de chocolate e banana...

(feito por mim, após várias tentativas)

Um trabalhador atento

 Cheira-me que este senhor usufrui todas as regalias de vender alcool. Não sei, mas parece-me...

domingo, 14 de abril de 2013

Tofo

Como sabem, sou uma fã do Tofo.
Adoro a praia, adoro a comida e adoro ambiente da vila.

Até digo mais, conseguiria viver lá.





A mania de cada um.

Fui mandada parar e dizem-me
"encoste alí,  e mostre-me a sua legalidade"

ao mesmo tempo é mandado parar um carro, e ao abrir a janela mandam-no seguir.

e eu pergunto ao agente.

"Desculpe lá, qual o motivo de o senhor mandar-me encostar e pedir documentação e deixar seguir o outro carro?!" (admito que foi com tom rude, admito mesmo)

ele surpreendido diz "deve ter imunidade, deve"

Eu irónica
"ai, é?! deve?!"

Entretanto chega uma agente, que provavelmente seria a agente superior da brigada.
E voltei a fazer a mesma questão.

Resposta da senhora
""você está a ser racista"

Eu surpreendida com a acusação digo
"quer dizer vocês mandam parar tudo o que é estrangeiro e eu vejo à minha frente deixarem passar moçambicanos, e eu é que sou racista?!"
E diz ela "vá, vá, vá embora que é uma desacatora" (pessoa que faz desacatos)

Gosto da visão de racismo. Se é para uma cor, somos racistas, se somos nós a sofrer, somos inaptados aos país.

Atenção que nunca me referi a ninguém nesta situação por "preto", "negro" "de cor" ou coisas afins.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Constatação

Se todos os habitantes de Maputo, matassem os ratos, as baratas e mosquitos à velocidade que nós em casa/prédio matamos, este país tornava-se bem melhor.
Eu gasto uma pequena fortuna em Rattex, e os meus adorados vizinhos dizem que os ratos são "criaturas de deus". Bem sei que todos acreditam que foi deus que formou tudo, mas deixem-me que lhes diga, os ratos foram mal criados. Digam uma única função positiva deles! Ein?! E já agora, para que servem as baratas?! A não ser naqueles países que as comem, e não são todas, esses bichos são inúteis.

Atenção, em casa só tenho mesmo os mosquitos. No prédio (parte de fora) tenho os ratos e baratas, e que semanalmente são exterminadas às dezenas.


Pérolas visionárias

A segurança é sempre uma preocupação nas nossas estradas.

Isto ninguém multa, agora o cotovelo de fora, isso é que não, é perigoso.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A promessa

Digo para o Ar (depois de contabilizar a maluqueira de dois fins de semana no tofo)
- estás autorizado a negar todo o tipo de dramas, para sairmos de cá. Ouviste bem?! Mesmo que faça birra, que refile. Tens sempre que dizer que não.

Ele- Sim, até porque vamos gastar muito em Portugal.

Eu- Bom, mas não conta irmos a Nelspruit, que são compras para casa... (já a afiambrar-me às lojas de lá)

O espertalhão responde logo: Sim, vamos mas não ficamos lá. É iri e vir no mesmo dia.


Snifffff

Dia mundial de Parkinson

Infelizmente, o meu pai sofre de Parkinson.

A doença foi detectada há mais ou menos 2 anos, e ao contrário do que nos disseram, evoluiu rapidamente.
Apesar de o meu pai, estar bem medicado e apoiado, no inicio não foi assim, tivemos que fazer tudo particularmente, em exames e consultas para podermos entrar no serviço nacional de saúde já com o diagnostico feito. Algo que custou uma fortuna aos meus pais.
Quanto à família  acho que não somos devidamente informados, nem ajudados. Quando ouvimos a palavra Parkinson, ficamos assustados, e pensamos logo na falta de qualidade que uma pessoa pode ter.
O meu pai, tem dificuldade a andar e no equilíbrio  Se custa vê lo assim?! Claro, ver que o meu pai, que está a perder uma das faculdades, e que mais tarde ou mais cedo perderá o andar, é algo que sempre custará ver aos olhos de uma filha. Mas garanto, que em casa, o meu pai não é tratado como doente. E, eu faço questão de ser prática. E tanto eu, como as meninas (sem contar com a minha mãe e irmão), falamos com naturalidade, e tentamos aprender com a doença.
Não pode ir ao hospital de carro, vai de táxi ou Bus.  Não pode andar muito, anda pouco. Não se equilibra, é ter uma bengala. O que interessa é que o meu pai, continue a gostar de viver. E ele gosta, gosta muito. 
Gosta tanto que veio para cá, tentou fazer a vida o mais normal possível e assim que chegou a Portugal, foi uma semana para o seu Gerês.

Por isso, é viver, e aproveitar enquanto cá estamos.

E paizix, tu sabes, mas nunca é demais dizer. Adoro-te.







O porquê de não achar piada ao Dia da mulher Moçambicana






Atenção, este dia aqui é importante. Até é feriado nacional. Mas para quê? Para sermos consideradas empregadas. Porque o Homem ainda não faz nada. Diz até que a mulher pode trabalhar, mas que é a mulher que tem de fazer tudo, porque senão o homem arranja outra.
E a minha questão, e se for a mulher a arranjar outro?! Assim, mias colaborador, e mais participativo?! Ai, não, que isso não pode ser.

Uma palhaçada é o que é!

Era encher o mail do senhor com respostas revoltantes.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Nessa a Gourmet

Inspirada pelos múltiplos blog de boas cozinheiras, decidi tirar algumas receitas fáceis para fazer.
Aqui há de tudo (ao contrário do que se pensa), o problema são mesmo os preços das coisas mais "exóticas", como queijo flamengo, e queijo brie, algum tipo de peixe, a carne, fiambre de porco entre outros

Para amanhã tenho marcado um encontro no supermercado para conseguir fazer algumas das receitas.

(bruschetta com tomate, feita por mim, ein?!)


O que preciso

Estou a precisar de alguém com tempo e gosto, que venha cá para casa e que me ensine a cozinhar, coisas rápidas, saborosas e fáceis. E preferencialmente coisas diferentes, porque o básico já eu sei.

Há alguém?! Ofereço estadia em troca.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Esta África que eu adoro

A  "bicheza" por estes lados é maravilhosa.

Há um ano seria capaz de dar gritos por ver isto,


Agora digo "deixa que come os mosquitos".

Depois vejo o rei dos caracóis, e tiro fotos, sem ficar enojada.



Ora, vou ali tirar os cabelos brancos e tornar-me numa loira escura.

Informação morbida

Informo que o morto, aquele que eu vi ontem na estrada às 19.30h, continuava lá as 4 da manhã de hoje.

A isto chamo sensibilidade.

Pérolas

Somos mandados parar pela policia.

No final da conversa, elogiamos a educação do senhor dizendo que faz falta essa qualidade da policia em Maputo.

E diz ele "Ah, já trabalhei na Cahora Bassa, e convivi com muitos brancos"
Ar: "com Brasileiros?!"
(desatei logo a rir)
Policia assim para o aborrecido "não, brancos portugueses"

Vendo bem, podia ser mais nacionalidades. mas afinal branco significa ser português.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Um muito Obrigada

Ju...

Nem sei como te agradecer.

Aqui a Ju, não me conhece pessoalmente, seguimos ambas os blogs. Ela adora Moçambique, e eu adoro o bom astral que ela emana, garanto-vos que é boa pessoa, sem nunca ter visto a cara dela, saber onde mora, nem saber nada particularmente sobre ela. Sei pelas fotos, pelo que escreve, e a maneira como vive, simples. 
Como ando sempre a queixar-me dos preços exorbitantes dos livros nesta terra, ela ofereceu-se para me enviar alguns  livros que já tinha lido.
Um gesto de boa pessoa, algo que já não se faz nem se pratica. Gostei muito, mas mesmo muito do teu gesto. Não estava nada à espera.

Para quem quiser enviar roupa, livros ou material escolar, é contactar-me. Tenho muita gente que aceita com agrado. A minha mãe já enviou a roupa das meninas que não servia, mas precisamos de mais, muito mais. Vamos lá todos ajudar. Se todos fizerem um pouco, iremos ajudar umas quantas famílias.

Os livros que a Ju enviou, eram mesmo para mim, literatura para mim.

Prometo lê-los, e guardá-los a todos com carinho.

Ps- Assim que chegarem, envio a foto.

Ps1- Para a semana, inicio o pedido da Sakina, vou ver preços e ver quanto poderemos juntar. Quem sabe se não sobra algum e poderemos comprar comida para outra família.

As estradas e os caminhos por cá...

Acho sinceramente que as estradas de Maputo estão muito piores do que a estrada nacional do resto do país.
Infelizmente aqui não há auto-estradas, tornando as viagens bem mais longas e perigosas, uma vez que só há uma faixa de rodagem para cada lado, e nas localidades é andar a 50km hora.

Hoje vimos, um morto na estrada. Quando digo que vi, bem, estava tapado com uma capulana, mas vimos a perna, a mão e o sangue. Fiquei chocada, com a visão. o Ar ficou surpreendido quando disse "está um morto na estrada", e pensava que estava a gozar, mas não.

Depois apanhamos os verdadeiros "chico-espertos" que passam tudo e todos e não se preocupam com os que estão na faixa contrária.

E depois vemos isto....


À noite, há muitos carros avariados, e com a falta de sinalização, colocam ramos na estrada, para que possamos saber que há avaria logo ali à frente. Há também muitos carros sem luzes.

Desta viagem vimos dois camiões virados, e um que falhou a ponte de xai-xai (aquela que caiu com as cheias e puseram remendos).


Um Esclarecimento

Tendo em conta que tem aparecido leitores que não me conhecem, e como tal não sabem o que estou a gozar, a elogiar, e a falar a serio.
Passo a explicar:
- adoro viver vá, mas sim, há de facto muitas diferenças, e gosto disso assim.
- Sim sou portuguesa, e ao contrário de muitos não tenho dupla (nem se pode ter, não se esqueçam), e como tal comento principalmente essas diferenças mais  acentuadas.
- Quanto aos portugueses serem hospitaleiros, são até certo modo. Vivi em várias zonas do país e garanto que não o são em todos os locais. E quando não falamos, não é por falta de educação, é simplesmente a maneira de ser, como sermos educados a não sorrir para estranhos. Não digo o pedir desculpa, e o pedir licença  ou pedir ajuda, mas sim sentarmo-nos e falarmos, não é assim. E basta irmos aos restaurantes onde estão portugueses, sempre os mesmos e vejam quantos se cumprimentam.
- Quanto a gozar com portugueses, moçambicanos, alemães, sul.africanos e afins, sempre o fiz. Quem me conhece, sabe perfeitamente que gozo. Até com a minha naturalidade. Por isso se eu própria gozo comigo, posso gozar com outros.
- Ponho fotos, daquilo que acho giro, cómico, e até criticas.
- Gozo com o governo português, e a parvalheira do povo português com o futebol e religião.
- Critico a policia moçambicana, rio-me com frases que me dizem, e aprendo com o modo de viver de cá.


- Gosto de ter leitores "anónimos" e estranhos. Mas como tal, ao não me conhecerem, pensam que levo a mal aos comentários negativos, e mais chocantes. Sempre disse que todos são bem vindos, quem vier por bem. Gosto que leiam, mas não confundam, aqui vai haver sempre uma visão de portuguesa emigrante. E que apesar estar mesmo muito bem adaptada, há sempre coisas que ainda chocam, e que gosto de mostrar, afinal o blog foi feito para todos (os que me são próximos) lerem as minhas aventuras.

- Este blog já me trouxe pessoas que hoje sou próxima, já ajudei pessoas em dificuldade, já fiz publicidade, já falei com todos os que queriam emigrar. Nunca mal tratei ninguém.
Gozar com Moçambicanos ou portugueses, não é pior do que gozar com chineses ou espanhóis  e eu faço. Apenas não tenho leitores dessas zonas.

- Penso que há uma mania da perseguição, coisa que neste blog nunca existiu, nem haverá da minha parte.

Posto isto, espero que continuem a aparecer, que consigam rir, que me possam ensinar, e que me mostrem o caminho, porque como já Lenine dizia "aprender, aprender, aprender sempre". E vou continuar por cá, enquanto der piada, porque quando deixar de sentir isso, deixarei de escrever.

Simplicidade das coisas

Poder comer línguas de gato.


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Diferenças Culturais

Quando nasce um bebé em Portugal, recebemos este tipo de mensagem:

"Olá eu sou o ..., nasci com ...kg. Os meus pais estão muito babados e eu sou muito sossegado"

(adoro a parte de ser a criança a falar...)

Aqui recebo a mensagem: 

"já nasceu"

assim friamente, sem nomes nem o peso


Viver em África

Ontem choveu o dia todo.
E tive esta visão...


Eu recebi uma prenda

E que prenda, uma Candy bag.

Directamente do meu adorado esposo.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Tudo uma cambada de doidos

Então não é que formaram um grupo no Facebook, do meu 9ano?!

E o mais giro é que estamos lá todos, penso que faltam no máximo uns 3 ou 4.

E todos falamos como se tivesse sido ontem. Eles são fotos, eles são memórias, eles são piadas. 
Já há planos para encontros e tudo. E vendo bem, nunca ficámos totalmente sem nos falarmos, aqui ou ali, lá íamos sabendo novidades uns dos outros.

E neste momento. Até parece que não crescemos, não casámos, que não há filhos, nem trabalhos. No grupo há refeitórios, professores, piadolas e claro as roupas dos anos 90, os jogos de futebol e os passeios de turma. 

Por hoje já fiz uma viagem à minha adolescência  e posso dizer que fui mesmo muito feliz nesses tempos. Poucos podem dizer que passados uns 17 anos, ainda falam com colegas de escola e que todos, mas todos mesmo gozam e riem à custa de todos.

Constatações

estou viva...

Depois de 8 horas para fazer 400km, é uma prova da minha resistência.
E se disser que daqui a 48 horas regresso, e pensar que sou doida, que não tenho juízo.

O que eu adoro é mesmo praia.
Se me esquecer que demora 8 horas a viagem, e que estarei lá 3 dias, tudo parece uma maravilha.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Constatações

Noto que estou diferente, quando estou num restaurante e a comida demora mais de 1 hora a chegar, e eu não refilo. Quando os pedidos chegam trocados, eu não desatino. E que é muito raro eu irritar-me pela falta de qualidade no serviço.

Noto essa diferença, quando tenho visitas de Portugal, e elas estão constantemente a dizer "como é que aguentas?", na qual eu respondo "aqui é sempre assim, nem vale a pena!"


Pérolas visionárias

"Mozambiçue"

(Barra lodge Tofo)