segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

5 anos de Moçambique

É verdade, 5 anos!!
Estava eu há 5 anos a chegar a Maputo, 3 malas e muitas dúvidas sobre o meu futuro.
Fui recebida com um grande sorriso so Sr L, e onde na mesma hora me deu confiança.
Os dias foram passando, e a D. Z, e o Sr L foram sempre os meus ombros. Lembro-me muito bem de um dia estar perdida, triste, com vontade de desistir de tudo e vi a cara da D. Z, sempre forte, a comentar com o Sr L "a miúda não se está a aguentar"(ouvi baixinho, mas ouvi). O Sr L, sempre meigo e com o olhar atento chega perto de mim e diz isto "há dias que tens de olhar para o outro lado, e não desistir, chora e amanhã recomeças"... e assim o fiz. Aquela base familiar que tanto precisei, estava ali. À maneira deles, e à minha, soube aprender tudo o que tinham para me ensinar e soube voar. A minha gratidão para a familia L não tem fim (mesmo sem nunca o expressar, mas nunca esqueço o que fizeram por mim).
5 anos passaram, e esta cidade tornou-se minha. Maputo é a minha cidade. Demorei muito tempo a sentir isto. Hoje, com a capacidade de adaptação, com o crescimento e acima de tudo como me transformei, vivo feliz.
Estaria a mentir, se não penso em voltar. Penso! Penso, mas não é real. Portugal não me dá emprego, e possibilidade de crescer tanto pessoalmente como profissionalmente como aqui.
5 anos passaram e aprendi tanto. Olho para trás e vejo uma Vanessa diferente do que já fui. Mais brincalhona, menos exigente para com os outros, mas com as mesmas bases que sempre me definiram na amizade e no amor. Sou eu, mas com uma grande variante, viver em África.
 5 anos passaram e começo finalmente a sentir paz com a minha decisão de viver aqui.
5 anos passaram e consigo dizer que sou feliz, que tenho objectivos bem altos, e que a minha familia está aqui para ver os meus sucessos e fracassos (porque não?!).
5 anos depois consigo ter um grupo de amigos que me aceita como eu sou, que sabe respeitar o meu espaço e acima de tudo, que celebra todas as minhas conquistas como se fossem deles, e isso, só por si dá vontade de sorrir.


A todos os que estão desse lado, o meu muito obrigada...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Vamos dizer bem baixinho

baixinho para não afugentar o nosso amigo sol....

diz que amanhã e Domingo estará bom tempo.
Será que é desta que vem o verão por um mes seguido?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Os Gaiatos vão à escola



Vamos entrar num novo ano lectivo, e por isso iniciamos a nova campanha "os Gaiatos vão à escola".

Um ano complicado se inicia, mas não é motivo para baixarmos os braços, e nada como olharmos para a Casa do Gaiato e tentarmos ajudar a casa que tanto carinho e amor nos/lhes dá.


Como sabem a Casa do Gaiato tem 150 meninos na escola, e por isso necessita de muito material escolar.
- cadernos (capa preta dura)
- lápis de carvão
- canetas (pretas, azuis e vermelha)
- borrachas
- afias
- mochilas
- estojos
- réguas
Material extra (para a oficina de artes)
- tintas
- plasticina
- telas
-pinceis

- etc

Mais uma vez peço-vos que nos ajudem e que entrem nesta campanha.

Podem oferecer em valor,  que depois será transformado em cabaz escolar ou em material escolar (este já aqui colocado ou se quiserem acrescentar, são bem-vindos)
Quem desejar pode também oferecer bens alimentares, que tudo será encaminhado para a Casa do Gaiato de Maputo.
Se tiverem brinquedos e roupa que já não precisem, também tudo será entregue à casa do Gaiato.

Todas as nossas angariações serão depois reportadas, para todos verificarem as quantidades doadas.



Pedimos também que apadrinhem um Gaiato.
Este apadrinhamento de 1500mts, ajuda estas crianças a continuarem a estudar (dentro ou fora da instituição), por um ano, pagando grande parte dos custos da escolaridade.


Por favor, encaminhem o mais possivel esta campanha, para que seja mais uma vez um sucesso.


Para mais informações
Vanessa Sousa 848899173
Inês Pires - 845555799

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Índia

Podia estar aqui dias e dias a contar todas as aventuras que aconteceram naquele país.
Prefiro agradecer, porque se há coisa que esta viagem me fez, foi mudar.
Por isso agradeço a oportunidade de ir, a oportunidade de conhecer gente maravilhosa, a oportunidade de comer na rua, e coisas jamais pensadas.
Naquele país andei descalça, passei frio, tomei banho de púcaro, comi comida picante, andei perto de ratos, passei por um morto, andei perto de macacos, elefantes, camelos, vacas, porcos, gatos e cães.
Entrei na Índia como uma verdadeira desconhecida e saí como amiga de todos. O carinho, o sorriso, a tolerância, a atenção foi sempre presente nesta viagem.
Naquele país ri, e ri muito!
Descobri que a Índia é uma mistura entre um mundo moderno com o tradicional, onde a religião está muito presente. Aprendi a olhar de frente para as pessoas, e o melhor, foi conhecer-me.
Naquele país entrei no mundo encantado de principes, e marajás, andei em vilas como uma princesa e sonhei entre as vilas Azuis e cor-de-rosa, tendo sempre presente o amor que representa o Taj Mahal.
Aprendi tanto em 10 dias, que nem sei como começar todo este texto.
Podia estar aqui a contar tudo, mas perdia toda a magia com que vivi naquele sítio, por isso só digo uma coisa, vão e entrem em contacto com toda a cultura.
Esta viagem, não foi só uma visita a outro país, foi o concretizar de um sonho, um sonho muito antigo de visitar o Taj Mahal. Por tudo o que ele representa, por tudo o que acredito. Consegui faze-lo, e só tenho uma única palavra, Obrigada.










Não consigo expressar a minha gratidão, para com todos, o grupo todo, à sua maneira ajudou para que fosse uma viagem perfeita, para que todos se sentissem bem, mesmo com muito cansaço. A todos o meu muito obrigado por toda esta experiencia.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017