Perdi ontem a pessoa que conseguiu substituir a minha irmã de sangue. A única que amou os meus pais como dela, que esteve sempre em viagens familiares, dos sorrisos e das tristezas.
A doença ganhou-te Nandinha, mesmo sabendo que não querias e que as tuas palavras a mim foram "Adeus Vanessinha, boa sorte na tua viagem", sempre com a meiguice como dizias Sr Pimenta e óh Zé, mesmo sabendo que provavelmente seria a última vez que nos veríamos...
Acho demasiado injusto, demasiado cedo, demasiado tudo. Não o merecias. Eras acarinhada, e amada pela família Pimenta, foste sempre a nossa irmã e filha lá em casa. As tuas fotos das viagens com poses estranhas, as poupas, as roupas esquisitas e os sorrisos provam isso. Sempre te adorámos.
Serás sempre a Nandinha, a nossa Nadinha. A irmã que eu sempre quis ter, assim com essa bondade, com esse carinho para com os meus pais, esse respeito para connosco.
Porque amor é isso, não precisamos de estar sempre agarrados ou presentes para saber que nos adoramos, amor sente-se sempre sem termos de explicar.
Agora é a minha vez de dizer, Adeus, Nandinha, boa sorte para a tua viagem!
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